sábado, 22 de junho de 2013

PROJETO MEU BRASIL BRASILEIRO


Aquarela Do Brasil

João Gilberto

Brasil!
Meu Brasil Brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor...
Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória à luz da lua
Toda canção do seu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado...
Esse coqueiro que dá coco
Oi! Onde amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Por essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro...
Brasil!
Terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiferente
Brasil, samba que dá
Para o mundo se admirar
O Brasil, do meu amor
Terra de Nosso Senhor...
Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória à luz da lua
Toda canção do seu amor
Huuum!
Essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado...
Esse coqueiro que dá coco
Onde amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Por essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Huuum!
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro...
Brasil!
Meu Brasil Brasileiro
Mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor...
Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória à luz da lua
Toda canção do seu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado...
Esse coqueiro que dá coco
Onde amarro minha rede
Nas noites claras de luar
Por essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro...
Oi! Essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil Brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil!

sábado, 15 de junho de 2013

Situação de aprendizagem

Pausa
Moacyr Scliar


Situação de Aprendizagem

Texto: Pausa
Autor: Moacyr Scliar
Público alvo: 9º
ano


Atividades
1- Apresentação do texto a partir de inferências acerca do título “Pausa” (ativar conhecimentos prévios);
O que significa pausa?/ Fazer uma pausa?

2- Leitura silenciosa para a preparação de uma leitura dramatizada do conto

  3- Retorno ao título
Estudo da relação entre o título e o conteúdo do conto

4- Questionamentos e discussões acerca do conteúdo do conto (levantamento de hipóteses)
    Por que Samuel se apresenta como Isidoro para o gerente do hotel?
    Por que Samuel passa o domingo no hotel e não na companhia da esposa?

5- Apresentação de textos pertencentes a outros gêneros textuais (fábula e notícia)
Em que esses gêneros se diferem?

6- Estudo do gênero textual conto

O conto contemporâneo
Texto em prosa, de extensão curta, que narra acontecimentos ocorridos em determinado tempo e espaço, com número reduzido de personagens e um enredo que incorpora elementos do cotidiano urbano contemporâneo  no qual identificamos o conflito, o desenvolvimento, o clímax e o desfecho. 

7- Apresentação  e estudo dos elementos da narrativa:
enredo;
tempo;
personagem;
espaço e
foco narrativo

8- Estudo da narrativa apresentada em segundo plano:
O sonho de Samuel 
O desejo de liberdade “Nu, corria por uma planície imensa”.
O estresse do cotidiano invade o sonho: “às duas e meia da tarde, sentiu uma dor lancinante nas costas. Sentou-se na cama, os olhos esbugalhados: um índio acabara de trespassá-lo com a lança. Esvaindo-se em sangue, molhado de suor.”

9- Estudo do léxico
A importância do léxico na constituição do conto:
alusão ao despertador ;
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQdroUNt0j7LbvdfomTJai3o51HIJkC-rZR3pJJ1vR-jqTQguhtpv8jIG8                                                        
                  
• a descrição da esposa de Samuel -  mulher bocejando”, “com azedume na voz”
referências a elementos relacionados à rotina e às imposições da modernidade como o sanduíche (refeição rápida), muito trabalho, não há tempo
• a forma como Isidoro entrou no hotel: furtivamente

10- Reflexão
Redigir um comentário acerca dos valores éticos que foram discutidos durante o estudo do texto.
Uma apreciação no qual possam se posicionar concordando ou discordando da posição do autor.
É viável/aceitável o marido sair aos domingos omitindo da esposa a verdadeira razão de sua ausência?
As atitudes da esposa colaboram para isso? Algo está errado no relacionamento. Que tal uma conversa?



11- Intertextualidade a partir da audição da música Paciência, de Lenine.



https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQewIxquCMETuOwObFA3fcjbZzspjxRIoeRByVhy-TqWUVKDudtC6AKBoH0




Paciência
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
(Lenine)



12- Propostas de produção de texto
Mudança de foco narrativo. O conto pode ser narrado, dessa vez, em primeira pessoa.
Escrever um conto considerando a possibilidade da pausa ser feita pela esposa de Samuel.
Aonde ela iria? O que iria fazer? Por quê?  


quinta-feira, 23 de maio de 2013

foto


Recomendações


Alunos da 6ª A,
Conheçam o poema e a música que fazem parte da entrevista do projeto!
Um abraço!
Professora Rosangela 
Gonçalves Dias

Canção do exílio

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
                                 (Gonçalves Dias)


Vinícius de Moraes e Tom Jobim




Vinícius de Moraes

Tom Jobim

Garota de Ipanema

Garota De Ipanema
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
No doce balanço, a caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, porque estou tão sozinho
Ah, porque tudo é tão triste
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
  Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes

sábado, 18 de maio de 2013

Luar do Sertão

Luar do Sertão

MARIA BETHÂNIA

Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão
Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão

Oh que saudade
Do luar da minha terra
Lá na serra branquejando
folhas secas pelo chão

Este luar cá da cidade
Tão escuro
Não tem aquela saudade
Do luar lá do sertão

Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão
Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão

Se a lua nasce
Por detrás da verde mata
Mais parece um sol de prata
Prateando a solidão

E a gente pega
Na viola que ponteia
E a canção
É a lua cheia
A nos nascer do coração

Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão
Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão

Coisa mais bela
Neste mundo não existe
Do que ouvir-se um galo triste
No sertão, se faz luar

Parece até que a alma da lua
É que descanta
Escondida na garganta
Desse galo a soluçar

Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão
Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão

Ah, quem me dera
Que eu morresse lá na serra
Abraçado à minha terra
E dormindo de uma vez

Ser enterrado
Numa grota pequenina
Onde à tarde a sururina
Chora a sua viuvez

Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão
Não há, oh gente
oh não, Luar
Como esse do sertão


                                               (Catulo da Paixão Cearense)